Já faz um bom tempo que não escrevo aqui. Não é por falta de assunto. A vida segue pedindo mudanças e o eco da impermanência sugere um asunto ou outro. Não é por falta de vontade de estar aqui, pois de alguma forma arrumo esta casa. Mexo no layout, nas cores… De fato, a voz estava contida. Como uma criança que se esconde por de trás da cortina com a intenção de não ser vista. Não tem como, os pés estão à vista. E uma voz cá dentro me diz. Vamos lá. O show deve continuar.
Quero marcar esse post como um retorno de escrita aqui no blog.
Por aqui vou contar a minha jornada, soltar a minha voz.

Esses dias eu fiz um exercício com a música Tchaikovsky 1812 coloquei o fone, levei atenção para a respiração e deixei a música agir em mim, como um instrumento a ser afinado. Expandi a caixa torácica e aprofundei os movimentos respiratórios. Com a imaginação (imagem em ação) deixei a música me levar a lugares internos, sentir o corpo e soltar a voz.
Porque estou contando isso, estou trabalhando a prática de soltar a voz, de libertar o canto. Sim, cantar tem um efeito na expressão de si mesmo – Quinto chakra! Localizado na base da garganta, a vibração dos sons. Sua função está ligada a comunicação, a identidade, a autoexpressão da criatividade e a profundidade na escuta.
Esse tipo de exercício ajuda no centramento para a escrita. Pode ser utilizado como uma pausa compassiva.
E você, como está soltando sua voz?